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Quando falamos em energia fotovoltaica, os painéis solares geralmente são as primeiras imagens que nos vêm à mente, não é mesmo?

Eles são uma espécie de “garotos propaganda” do sistema que transforma a energia do Sol em eletricidade. Mas saiba que eles fazem muito mais, já que são os responsáveis para o sistema funcionar perfeitamente e você economizar até 95% em sua conta de energia.

Por isso, neste artigo você vai entender como os painéis solares funcionam, quais são os tipos mais utilizados encontrados no mercado e como saber qual é o ideal para o seu projeto.

O que são painéis solares?

Painéis solares são equipamentos que fazem parte do kit de funcionamento do sistema fotovoltaico, que capta a radiação solar e a transforma em energia.

Isso é possível porque os painéis são compostos por pequenas células construídas a partir de materiais semicondutores (como o silício). Esses materiais possuem átomos que ao sofrerem contato com a radiação solar, eles se energizam e desprendem-se, formando a chamada corrente elétrica contínua.

Essa corrente elétrica contínua se transforma em corrente elétrica alternada (que é a eletricidade que utilizamos) por meio de um inversor, que é um aparelho que também faz parte do kit de energia solar.

Quais são os tipos de painéis solares?

Existem diversos tipos de painéis solares, para todas as necessidades e condições. No entanto, nesse blog post, iremos focar apenas nos mais conhecidos e utilizados. Já até explicamos neste post aqui, mas vamos relembrar a você que existem atualmente dois tipos de painéis solares:

  • Painel solar de silício;
  • Painel de filme fino.

Painel solar de silício

Este é o tipo mais utilizado no mercado por ter uma alta eficiência na captação da energia solar.

Construído em silício, material semicondutor que tem um alto grau de pureza, atualmente existem dois tipos de painel solar de silício: monocristalino e policristalino.

O painel solar de silício monocristalino é produzido em cristal puro de silício, sendo cortado de forma individual para a composição de células solares únicas.

Encontrado em cores uniformes que indicam a pureza do silício (como preto, cinza e azul), as células possuem cantos mais arredondados.

Esse tipo de painel ocupa menos espaço e é altamente eficiente, o que na prática não necessita da instalação de grandes quantidades. Sua vida útil gira em torno de 30 anos.

Já o painel solar de silício policristalino tem a característica de ter o silício fundido em um bloco único (ao contrário do corte individual de cada célula no módulo monocristalino).

O resultado é um painel com células em formato mais retangular (sem o canto arredondado) e alinhado, podendo ser encontrado nas cores cinza ou azul.

O painel policristalino também é eficiente (porém, um pouco menos que o monocristalino) e com vida útil média de 30 anos. A diferença é que ele ocupa mais espaço e são necessárias mais placas instaladas por não ser fabricado com o silício tão puro quanto no monocristalino. No entanto, o seu custo de aquisição é menor.

Painel solar de filme fino

O painel solar de filme fino é produzido em várias camadas finas de diversos materiais que não são tão puros quanto os de silício cristalino.

O resultado é um painel bem fininho e flexível, mas até o momento a tecnologia ainda não permite que ele seja tão eficiente quanto os demais.

Esse tipo de painel não é indicado para grandes projetos (como os residenciais e comerciais), pois ele ocupa muito espaço e não é possível prever a vida útil deles.

Saiba mais: Guia para quem deseja instalar energia solar fotovoltaica.

Em quais locais os painéis solares podem ser instalados?

Muita gente pensa que os painéis solares são instalados apenas em telhados, mas não é bem assim.

Eles podem ser incluídos em diferentes projetos de captação de energia solar e o principal fator para determinar o melhor lugar é o índice de incidência solar.

Em outras palavras, os painéis solares precisam ser instalados em locais que não tenham áreas de sombreamento, impedindo que a radiação penetre nas células dos painéis – pois isso diminui a eficiência da captação.

Por isso, os painéis podem ser instalados em diversos locais, como terrenos, tetos de veículos, lajes, postes, estacionamentos abertos e até mesmo em fachadas de prédios, algo que vem sendo comum de ser visto no exterior.

Além disso, existem outros dois fatores que contribuem para a melhor definição do local de instalação:

  • Direção das placas: como o Brasil se localiza no hemisfério sul, as placas solares são instaladas na direção Norte, acompanhando o percurso do Sol de Leste a Oeste e aproveitando a alta incidência dos raios ao meio-dia.
  • Inclinação das placas: o grau de inclinação ideal para aproveitar o maior índice de incidência solar é obtido por meio de um cálculo que considera a latitude do local.

Qual tipo de painel solar é o ideal?

A melhor escolha do painel solar dependerá do tipo de projeto de instalação e das características dele – por exemplo, o quanto de kWh (quilowatt-hora) precisa ser gerado por mês e o tamanho do local de instalação.

Porém, os painéis mais utilizados e recomendados são, sem dúvida, os de silício monocristalinos ou policristalinos.

Por isso, é importante escolher uma empresa de energia solar que seja referência no mercado e que trabalhe com os melhores fabricantes de painéis em termos de custo-benefício. Assim, ela estará apta a fazer os cálculos corretos para determinar qual melhor tipo de placa é recomendado ao seu caso.

Bom, agora que você já conhece as características dos painéis solares, vamos entender como calcular o retorno sobre o investimento em energia fotovoltaica para você ter certeza que está fazendo um excelente negócio.