O Brasil ocupa a 5ª posição na lista de países emergentes com melhores condições para investir em energia renovável, de acordo com o relatório Climatescope da BloombergNEF.
O estudo analisou as condições de atratividade de energia limpa em 110 economias em desenvolvimento, que juntas somam cerca de 82% da população mundial. Essa classificação reforça o potencial do país em proporcionar oportunidades significativas para empresas e investidores interessados em contribuir para a transição energética global.
O ranking é liderado pela Índia, já que o país tem metas ambiciosas e programas em andamento, como os leilões de energia renovável e investimento contínuo para aprimorar a capacidade de energia renovável. Na sequência: Índia, China Continental, Chile, Filipinas e Brasil.
Fonte: Climatescope 2023 by BNEF
A avaliação é feita com base em três critérios analíticos:
- Fundamentos, que abrangem políticas essenciais, aspectos detalhados da estrutura do mercado de energia e obstáculos que possam representar desafios ao investimento;
- Experiência, que avalia os feitos alcançados pelo mercado até o momento em toda a indústria;
- Oportunidades de investimento em energia limpa, que indicam o potencial de um mercado para expandir sua capacidade de fornecimento de energia renovável.
O Brasil conquistou uma posição entre os cinco primeiros, avançando do nono lugar no ano anterior, impulsionado principalmente pelo crescimento no setor de energia solar em residências e estabelecimentos comerciais (geração distribuída).
Esse avanço é atribuído, em grande parte, ao êxito de um sistema de compensação de energia bem-sucedido, que resultou na adição de quase 11GW de capacidade solar somente em 2022. As previsões são ainda mais animadoras, já que em 2024 poderemos atingir metade da matriz energética brasileira oriundas de fontes renováveis.
Cenário Brasileiro
O Brasil possui um vasto território e uma excelente incidência solar, fatores que tornam o país extremamente propício para o desenvolvimento de projetos de energia solar em larga escala. A disponibilidade de recursos naturais favoráveis e a crescente demanda por fontes de energia limpa têm impulsionado o crescimento do setor solar, colocando o país em uma posição privilegiada no mercado global de energias renováveis.
O governo brasileiro vem a anos implementando uma série de políticas e incentivos para promover o crescimento do setor.
A Lei nº 13.169/2015, estabeleceu as primeiras diretrizes para a geração distribuída de energia, permitindo que os consumidores gerem sua própria energia a partir de fontes renováveis e injetem o excedente na rede elétrica. Então, em 2022, foi complementada no marco legal da microgeração e minigeração distribuída. Nesse artigo explicamos as mudanças que a Lei nº 14.300 trouxe, e desvendamos alguns mitos que a cercam.
O Brasil também é signatário de diversos tratados e acordos internacionais relacionados à energia renovável, como o Acordo de Paris e a Agenda 2030. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que aconteceu no Rio de Janeiro no ano de 2012, também contribuiu para firmar o compromisso com a sustentabilidade energética. Reforçando esse compromisso, o Brasil sediará a COP 30 (Conferência Mundial do Clima) em Belém – PA, em 2025.
A participação ativa do país nesses eventos destaca o comprometimento do Brasil em promover a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável, o que fortalece ainda mais o potencial do país para investimentos em energia solar.
💡 Entenda um pouco mais sobre as COPs.
A Reevisa acredita no potencial de geração de energia solar do Brasil, e tem como propósito contribuir e acelerar essa transição energética. Sabemos que nosso país tem todas as condições necessárias para se tornar uma economia proeminente e sustentável. Por isso, apostamos em soluções inovadoras e tecnologia de alto desempenho, para tornar realidade a geração fotovoltaica em todas as residências e empreendimentos.
Até breve!